quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Resenha, livro: Homem-Aranha - Entre Trovões

 Olá leitores! Estou trazendo hoje o meu herói favorito em uma história que se passa bem longe dos quadrinhos e saiu de uma forma magnífica.
Título: Homem-Aranha - Entre Trovões
Autor(a): Christopher L. Bennet
Editora: Novo Século
Ano: 2014
Páginas: 264

Sinopse:

 Nunca foi segredo para ninguém que J. Jonah Jameson usasse o Clarim Diário para seus ataques ao Homem-Aranha; e, por mais que o Amigão da Vizinhança se esforce, sempre será uma ameaça segundo a opinião pública. Mas as coisas tomam novas proporções a partir do momento em que a vida de Peter Parker vira de cabeça para baixo e pessoas muito próximas sofrem as consequências. Enquanto Manhattan é devastada por frequentes ataques, o Cabeça de Teia tem de enfrentar a engenhosidade de robôs movidos por um só intuito: acabar com sua vida. Como se não bastasse, o sentido-aranha alerta que o aracnídeo não pode confiar nem mesmo em Mary Jane e na adorável tia May, e na adorável tia May, e tudo aponta somente em uma direção: JJJ. A busca por respostas pode custar a vida do herói, e vilões como Electro estão dispostos a garantir isso!

Resenha:

 Neste livro, a Novo Século inovou, pois ela resolveu criar uma história totalmente nova, e não apenas contar uma, como foi em Guerra Civil, uma jogada que poderia dar muito certo, ou muito errado. E simplesmente foi fantástico. Ele não exige que você saiba tudo sobre o personagem nos quadrinhos, apenas saber algumas coisinhas que o historiador cita antes de começar o livro.

 Peter Parker é professor de biologia de uma turma complicada no Queens, é casado com a belíssima e ocupada ruiva Mary Jane, ou seja, um cara normal, apesar de um fato: ele é o Homem-Aranha. Isso faz da vida dele, uma total zona, pois além de proteger o povo de Manhattan, ele tem de conciliar essa responsabilidade com suas obrigações não heroicas.

 As coisas começam a complicar quando uma série de atentados começam a ocorrer na cidade e seu sentido-aranha não o avisa mais que robôs querem acabar com sua vida e para piorar, o Cabeça de Teia se vê em uma situação delicada quando seus alunos são vítimas de um desses desastres. Além disso, coisas estranhas começam a acontecer quando seu sentido-aranha alerta que Peter não deve confiar nem em Mary Jane nem em sua tia May.

 O Amigão da Vizinhança se vê sozinho nessa situação e com a cidade toda achando que ele é o autor desses ataques e para provar sua inocência decide ir em busca de respostas, acreditando que J. Jonah Jameson é a figura por trás desses ataques, só que o herói fica cada vez mais perdido e deixa que a fúria e o instinto fale mais alto que o bom senso e a calma.

 Eu gostei muito desse livro, porque além de ser uma história nova e diferente, ela mostra o Cabeça de Teia de um jeito maduro que foge daquele adolescente típico que estamos acostumados, pois ele é casado, é professor, tem responsabilidades tanto como Peter Parker, tanto como seu alter ego, Homem-Aranha.

 Não percebi nenhum erro de ortografia, e a escrita foi muito boa, deixando a história fluir, facilitando a leitura. Ambientes bem detalhados, descrições pontuais e tudo bem explicado fizeram essa história narrada em 3ª pessoa ficar rica em detalhes, e por mim, não precisava de nada para melhorar.

Capa:

 A capa ficou espetacular! Um Homem-Aranha inclinado em uma estátua em um dos pontos mais altos da cidade observando e provavelmente pensando qual será seu próximo movimento com seu uniforme encharcado em meio à uma forte tempestade de trovões e chuva, essa capa mostra muito o que você pode esperar do livro: uma história sombria, tensa, misteriosa e bem elétrica. 

Quotes Favoritos:

"Agora, o perigo berrava na cabeça dele de todos os lados. Os autorreplicantes... o fogo... a água... o céu... a terra... até seu uniforme, prendendo-o, sufocando-o... suas próprias mãos, que se erguendo para rasga-lo em pedaços. Não havia como fugir. Não havia nada além de perigo, morte e destruição.
Ele tapou a boca, pois o próprio ar parecia perigoso - ele não tinha coragem de respirar. Mas não respirar também era perigoso, não? O que ele poderia fazer?"

"Mas esse medo lhe deu forças. Esse medo o impeliu além do desespero e do pavor. Sim, ele sabia que poderia perder tudo, mas isso não era motivo para desistir. Pelo contrário, era exatamente o motivo por que precisava continuar lutando, continuar tentando."

"Você só conhece o pensamento binário. Não entende como o coração humano é capaz de transformar qualquer fraqueza em força. Como a dúvida e o medo são capazes de virar uma fonte de confiança e esperança."

"O verdadeiro motivo é que a resposta não é verdadeiramente certa a menos que você entenda o que ela significa e por que ela está certa. Afinal, o que importa não é uma única resposta, mas saber como encontrar as respostas para os problemas que é preciso resolver na vida."

Nota: 10/10





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