Resenha, filme: Batman Vs Superman: A Origem da Justiça

"É assim que começa. A febre, a raiva, que transforma homens bons... em cruéis."  

 Essa frase inicia melhor a resenha, a primeira cinematográfica do blog, então nada melhor do que falarmos do filme que está sendo mais repercutido nas últimas semanas, o confronto de dois ícones marcantes na infância de qualquer pessoa. Espero que gostem!

Título: Batman Vs Superman: A Origem da Justiça

Diretor: Zack Snyder

Ano: 2016

Duração: 2 horas e 33 minutos  
Orçamento: US$ 450 Milhões

Sinopse:

Preocupado com as ações de um super-herói com poderes quase divinos e sem restrições, o formidável e implacável vigilante de Gotham City enfrenta o mais adorado salvador de Metrópolis, enquanto todos se questionam sobre o tipo de herói que o mundo realmente precisa. E com Batman e Superman em guerra um com o outro, surge uma nova ameaça, colocando a humanidade sob um risco maior do que jamais conheceu.

Resenha:

 Eu fui a pessoa que acompanhou esse filme desde os primeiros esboços, nos momentos em que todos criticaram a escolha de Ben Affleck como Bruce Wayne, a de Gal Gadot como Mulher Maravilha, a permanência de Zack Snyder como diretor, porém eu sempre acreditei no potencial do filme, dos que nele estavam envolvidos, esperei ansiosamente e fiquei mais do que satisfeito. Embora a crítica tenha sido bastante negativa, quem conhece, gosta e entende sabe muito bem do que estou falando.

 Continuação de Homem de Aço, o filme mostra uma Metrópolis dividida entre aqueles que acham que o Superman é um deus que veio para guiar e salvar a humanidade e entre aqueles outros que o acham perigoso e que deve ser parado e detido. Enquanto isso, o Superman divide suas tarefas entre salvar a população e o seu trabalho no jornal, como Clark Kent, seu alter-ego. Em pouco tempo, passa a saber da existência de um vigilante noturno em Gotham City, cidade vizinha a sua e passa a discordar dos métodos usados pelo mesmo em suas missões.

 Falando nele, o morcego de Gotham, Bruce Wayne, Batman.. Um homem de muitos nomes, esgotado tanto físico, quanto mentalmente, desgastado após um passado trágico, marcado por perdas que vão muito além das suas cicatrizes. Bruce se vê em um situação complicada, após um prédio de sua empresa em Metrópolis ser destruído em uma batalha do Superman, levando milhares de conhecidos à morte, onde isso faz com que ele questione os poderes do Kryptoniano, fazendo-o estudar uma forma de para-lo.

"Ele trouxe a guerra até nós"

 Ao longo do filme, cada acontecimento têm sua importância, pois no final tudo se liga em um único ponto chave para o confronto entre os heróis. O Filho de Krypton contra o Morcego de Gotham, o embate épico. Eu adorei o jeito que o diretor fez com que eles tivessem suas motivações para se confrontarem amadurecerem ao longo do filme. Eles tinham que estar ali, lutando até a morte, para salvar alguém ou salvar à todos.

"Na proxima vez que mostrarem a sua luz no céu, não vá. O 

morcego está morto, enterrado. Considere isso misericórdia!"

"Diz pra mim: Você sangra? Vai sangrar!"

 Porém o mundo precisa de heróis, e uma ameaça não vista antes faz com os heróis passem a ter um interesse em comum, uma causa maior: A salvação do planeta.

 Jesse Eisenberg fez de Lex Luthor, um personagem inesquecível, marcante, totalmente diferente do que estamos acostumados. Um cara psicótico, sombrio, cômico, cativante, me lembrando muito o Coringa, que por sinal, caso se junte à Lex, dará muito trabalho para todos heróis que se puserem ao caminho desses dois. Nada a declarar sobre Diana Prince, princesa das amazonas foi mantida como a surpresa do filme, então não falarei nada além de uma frase: Essa é a melhor Heroína nas adaptações de filmes baseados em heróis até agora(até porque não tem muitas).

Recomendo à todos, esse filme é muito bom, até para se assistir em família. Recomendo mais ainda assistir Homem de Aço antes.

Nota: 10/10